Projeto Geração que Move – 2ª edição
Iniciativa engaja adolescentes e jovens de favelas e periferias do Rio de Janeiro e de São Paulo para participar de soluções sobre mobilidade urbana, retorno seguro às escolas e acesso a oportunidades

A segunda edição do projeto Geração que Move ocorre com a participação ativa de 100 adolescentes e jovens de diferentes favelas e periferias da cidade do Rio de Janeiro e da cidade de São Paulo. Ao longo de 2022, participam de um ciclo de oficinas formativas e produzir materiais e campanhas de ativismo e incidência política sobre temas cruciais no seu cotidiano: mobilidade urbana, acesso a oportunidades, direito à cidade.
O objetivo é mobilizar gestores, lideranças comunitárias, mídia, adolescentes e jovens, sobre temas cruciais no seu cotidiano: mobilidade urbana e acesso igualitário, seguro e saudável a serviços essenciais.
A segunda edição do projeto Geração que Move é uma realização do UNICEF e NOSSAS e faz parte de uma parceria estratégica do UNICEF com Arteris e Fundação Abertis. A primeira edição do projeto ocorreu entre 2020 e 2021, respondendo às demandas emergenciais impostas pela covid-19.
Em 2022, o projeto foca o desafio de moradores de periferias dos centros urbanos de circular de forma igualitária, segura e saudável pela cidade acessando seus direitos à educação, à saúde, ao lazer, à cultura. O desafio – agravado pela pandemia – faz parte do dia a dia de adolescentes e jovens, que muitas vezes vivem longe das oportunidades, dependendo de transporte público precário e enfrentando barreiras invisíveis de discriminação.
Além de um ciclo de formação com encontros online, os adolescentes e jovens participam de “rolezinhos” às casas legislativas do Rio de Janeiro e de São Paulo. Essas vivências e debates culminam na produção de conteúdo e ativação de campanhas de mobilização e incidência pública para o tema da mobilidade urbana. Ao final do projeto, alguns participantes compartilham as experiências vividas no Geração que Move em escolas de suas comunidades para alcançar mais adolescentes com as mensagens produzidas.