Sobrevivência e Desenvolvimento da Criança

O UNICEF trabalha com os seus parceiros na promoção do acesso equitativo a intervenções de impacto que garantam a sobrevivência e desenvolvimento das crianças

© UNICEF/Angola/2015/Marcin Suder
UNICEF/Angola/2015/Marcin Suder

Crianças saudáveis, a nossa prioridade

Desde o fim da guerra que Angola tem registado progressos na melhoria das condições de sobrevivência das crianças. Contudo, a mortalidade infanto-juvenil no país continua a ser elevada, devido, sobretudo, ao reduzido acesso a serviços essenciais de saúde, deficiências nutritivas e ambientes insalubres. 

Apenas 46% dos partos efectuados entre 2015 e 2016 ocorreram em unidades de saúde, registando-se uma enorme disparidade entre o meio urbano e o rural, onde apenas 16% das mulheres tiveram o parto numa unidade sanitária.

Com cerca de 15% da população infantil a sofrer de subnutrição grave, a taxa de mortalidade infantil no país é de 44 mortes em cada 1.000 nados-vivos. Cerca de 68 crianças em cada 1.000 morrem antes de completar os 5 anos de vida. 

Entre 2015 e 2016, apenas 31% das crianças menores de dois anos receberam todas as vacinas básicas. A cobertura é mais deficitária nas zonas rurais, onde só 17% das crianças são imunizadas com as vacinas básicas.. 

O conhecimento sobre a prevenção do Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que causa a SIDA, entre os jovens (15 - 24 anos) é ainda baixo, e 33% das mulheres e 32% dos homens não conhecem qualquer método que os proteja do VIH.  

Intervenções simples podem prevenir a maioria das mortes em crianças. Resolver os desafios ao acesso a serviços básicos de saúde com qualidade para todas as crianças ao acesso equitativo às intervenções de grande impacto são os caminhos a seguir para salvar a vida de milhões de crianças. 

 

O programa

O Programa de Sobrevivência e Desenvolvimento da Criança do UNICEF Angola trabalha com os seus parceiros para facilitar e aumentar o acesso e equitativo às intervenções de saúde materna e infantil de grande impacto, especialmente para os mais vulneráveis. Foi concebido tendo por base o Plano Nacional de Desenvolvimento do país.

Tem como objectivo contribuir para a redução da mortalidade materna e infantil em Angola, e apoiar na planificação, implementação, monitoria e avaliação de intervenções, bem como a criação de modelos para efeitos de replicação e expansão. Para isso, o Programa conta com quatro domínios essenciais de actuação:

Mother holds baby daughter in her back

Saúde Materna e Infantil

Um ambiente de apoio para gestantes, mães e recém-nascidos. Por uma cobertura alargada e de qualidade dos cuidados de saúde materna e infantil.

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© UNICEF/Angola/2015/Vinicius Carvalho

Nutrição

Novos hábitos, crianças saudáveis. Fortalecer a capacidade humana e institucional na prestação de serviços de nutrição.

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Making a grimace, boy is vaccinated for measles and rubella during 2018 National Immunizatrion Campaign in Luanda Province

Vacinação

Imunização, o princípio de uma infância saudável. Aumentar o acesso à imunização, a capacitação dos técnicos de saúde e a consciencialização das comunidades.

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Midwife collects a blood sample from the finger of a pregnant woman for HIV screening during a consultation at a hospital

VIH

Proteger as crianças contra a SIDA. Prevenção e acesso ao tratamento antiretroviral a todas as pessoas vivendo com o VIH.

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O impacto do Programa

Ao longo dos anos, o Programa de Sobrevivência e Desenvolvimento da Criança do UNICEF tem vindo a apoiar o Governo de Angola a desenvolver políticas, estratégias e planos de saúde; a aumentar e alcançar o acesso equitativo e a procura de intervenções e serviços de saúde materna e neonatal e de serviços integrados de VIH de qualidade; e no fortalecimento da capacidade humana e institucional nacional de prestação de serviços de saúde infantil, nutrição e vacinação.

Porque continuaremos a trabalhar?

1) Por uma cobertura eficaz e equitativa das intervenções de baixo custo e de grande impacto na área da saúde materno-infantil, com foco nas populações mais vulneráveis

2) Para reduzir a mortalidade materna e infantil

3) Para aumentar a taxa de imunização das crianças

4) Para proteger as crianças e adolescentes da infecção pelo VIH e aumentar a cobertura e qualidade do tratamento anti-retroviral pediátrico