Aprendizagem
O UNICEF trabalha para assegurar o direito de aprender de cada criança e cada adolescente. Para tanto, é essencial compreender as necessidades de cada menina e menino, em especial os mais vulneráveis.

O Brasil conseguiu ampliar o acesso à escola, mas há desafios fundamentais. A exclusão escolar ainda não está completamente solucionada, e existe uma parcela considerável de crianças e adolescentes que até chega a frequentar a escola, mas, por falta de qualidade na educação oferecida, acaba deixando as salas de aula, sem aprender, sem ter adquirido nem mesmo o conhecimento básico para prosperar.
O sistema brasileiro de educação não tem sido capaz de garantir oportunidades de aprendizagem a todas e todos. Muitas meninas e muitos meninos ficam para trás. Com muitas reprovações, acabam saindo da escola. No Brasil, 5,8 milhões de crianças e adolescentes das redes estaduais e municipais estão em distorção idade-série – ou seja, têm dois ou mais anos de atraso escolar, segundo o Censo Escolar de 2020. São meninas e meninos que, devido a reprovações e ao abandono escolar, vão ficando para trás, sem conseguir progredir nos estudos.
Crianças e adolescentes, pobres, LGBT, com deficiência, negros ou indígenas – entre outros – sofrem com a discriminação. A gravidez na adolescência, o racismo e a necessidade de trabalhar afastam estudantes da escola.
O UNICEF defende que cada criança, cada adolescente tem direito de aprender. Para tanto, é essencial compreender as necessidades de cada menina e menino, em especial os mais vulneráveis. Há que se rever a escola e investir em metodologias participativas, flexíveis e voltadas à participação de estudantes e da comunidade escolar no processo de aprendizagem.