Emergências
O objectivo da resposta humanitária do UNICEF consiste em salvar vidas, aliviar o sofrimento e proteger os direitos das crianças, sobretudo quando estas se encontram mais vulneráveis
Apoiar as crianças em emergência é um imperativo humano
As emergências tornaram-se cada vez mais complexas e o seu impacto é devastador para os mais vulneráveis, as crianças e mulheres.
Angola é um país propenso a emergências e desastres naturais, tais como secas ou inundações, crises alimentares e surtos de doenças graves como a cólera, o sarampo e a malária.
O impacto destas emergências é agravado pela capacidade limitada de resposta dos serviços públicos, comunidades e famílias.
O programa
O Programa Emergências do UNICEF é uma componente transversal a todos os programas que, em situações de crise no país, definem estratégias e actuam em conjunto, complementando e fortalecendo o seu apoio.
O programa tem como principal parceiro de resposta humanitária o Governo de Angola, e como principais objectivos o reforço das capacidades nacionais e locais de prevenção de emergências, e apoiar técnica, logística e operacionalmente, com a participação de todos os seus programas, a prestação atempada e de qualidade da acção humanitária no país.
Desastres naturais, crises alimentares e doenças
Angola é um país propenso a emergências causadas por secas ou inundações, crises alimentares e surtos de doenças graves
Cólera
As chuvas intensas, a falta de saneamento e o acesso limitado à água potável aumentam o risco de surtos de cólera.
Refugiados
Milhares de pessoas fugiram dos conflitos internos na República Democrática do Congo e procuraram refúgio na província da Lunda Norte, leste de Angola.
O impacto do Programa
Ao longo dos anos, o Programa de Emergências do UNICEF tem vindo a apoiar o Governo de Angola na resposta directa às crises do país através da sua estratégia humanitária, que inclui coordenação, assistência técnica, provisão de bens, logística, comunicação para o desenvolvimento (C4D) e mobilização social, bem como advocacia junto aos decisores políticos e administradores.
Por que continuaremos a trabalhar?
- Para fornecer assistência nutricional e de imunização à população afectada por crises e reduzir a mortalidade e a morbidade por meio de identificação oportuna e tratamento adequado de crianças com desnutrição aguda e grávidas e lactantes
- Assegurar o abastecimento de água potável, instalações e provisões de higiene e saneamento para a população afectada, a fim de evitar o surto de doenças transmitidas pela água, incluindo a cólera
- Proporcionar protecção e apoio psicossocial a todos os grupos vulneráveis afectados, especialmente crianças e mulheres, da exploração, violência, abuso e negligência que podem ocorrer em situações de emergência
- Minimizar os impactos das crises prolongadas sobre o sistema escolar, garantindo que a aprendizagem seja contínua
- Recorrer à Comunicação para o Desenvolvimento tendo como principais eixos de acção a advocacia, a comunicação para a mobilização social e a comunicação para a mudança de comportamentos em contextos de crise