Saúde materno infantil
Assegurar qualidade e equidade nos serviços de saúde para cada criança

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Desafios
Apesar de um ritmo lento, os indicadores de saúde da Guiné-Bissau mostram uma redução progressiva da taxa de mortalidade infantil, que baixou de 223 por 1.000 nascidos vivos em 2006 para 89 por 100 nascidos vivos em 2014. No entanto, a redução da mortalidade materna não teve este progresso e é estimada em 900 por 100.000 nascidos vivos (MICS 2014), uma das mais altas do mundo. A mortalidade neonatal também permanece alta, estimada em 35,8 por 1.000 nascidos vivos, representando 44 por cento de todas as mortes de menores de cinco anos. A taxa de mortalidade neonatal na Guiné-Bissau permanece significativamente superior à média na áfrica ocidental e na áfrica subsaariana.
Soluções
De acordo com os objetivos de desenvolvimento sustentável e o compromisso da promessa renovada, a estratégia do UNICEF em saúde infantil e materna não é apenas de reduzir a mortalidade infantil, mas também de promover o bem-estar e o desenvolvimento precoce integrado de todas as crianças. Estrategicamente, o UNICEF concentrar-se-á na melhoria da saúde de todos os recém-nascidos para um retorno triplo.
Em termos de género, a violação da equidade e as disparidades de género na cobertura de qualidade é também uma prioridade do UNICEF, simultaneamente com a melhoria da sobrevivência das mães e recém-nascidos durante a gravidez, parto e período neonatal. Finalmente, as estratégias do UNICEF incluem a aprimoração efetiva dos recursos provocados pela crise regional de saúde do Ébola ou outra crise humanitária para fortalecer o sistema de saúde do país com relação à infraestrutura de WASH, mas também incluindo a capacitação de profissionais de saúde na prevenção de infecções e na vigilância epidemiológica.
Recursos
O orçamento de saúde e nutrição alocado pelo Governo em 7 por cento do orçamento total, metade do valor acordado pelos chefes de estado africanos em Abuja em 2001. No entanto, graças à defesa do UNICEF, o governo desembolsou mais de 190.000 $ para o pagamento das vacinas de rotina, completar o financiamento da GAVI Alliance e adquirir mais de 200.000 cartões de vacinação. Foi a primeira vez em anos que estes custos foram cobertos por fundos públicos.