PAPEI

Sabia que existem latinhas como essa querendo ocupar o lugar da amamentação? Acontece que nunca, nunquinha, uma lata de leite de vaca será igual ao leite materno. São raras as mulheres que não têm condições físicas de amamentar os seus bebês. Casos como esses devem ser orientados pelos profissionais de saúde de confiança da mulher, a fim de que ela faça a melhor escolha para ela e o seu filho.

Nós precisamos ter responsabilidade com o que dizemos às mães na fase do puerpério, esse comecinho de vida do bebê. Nessa fase, ela pode estar sensível devido aos novos  hormônios que moram no seu corpo, pelas inseguranças de estar cuidando de uma vidinha nova que chegou e pelas noites mal dormidas.

Toda mulher nessa fase precisa de ajuda para não ficar emocionalmente esgotada. Assim, ela poderá amamentar seu bebê e nem vai pensar em latinhas intrusas como essa. Apoie uma mãe que amamenta. A sua saúde e a do seu bebê agradecem.

Você sabia que o leite materno contém água? Além dela, ele tem todos os nutrientes de que o bebê precisa, protege contra doenças e ainda é de graça!

Algumas mulheres se sentem inseguras ao ver seus bebês chorando e, muitas vezes, as pessoas ao redor delas, com a intenção de ajudar, sugerem que elas ofereçam chás, água e até mingau para o bebê. Uma mãe que amamenta o seu filho exclusivamente, até os seis meses, não deve oferecer nada mais do que o seu peito a ele. E sabe por quê? Porque o leite materno tem tudo do que o bebê precisa!

Se você, mãe, estiver sentindo alguma dor ao amamentar, procure ajuda de um(a) profissional de saúde da sua confiança. Talvez a pega do bebê no seu peito esteja precisando de algum ajuste. Cuidar da sua saúde é fundamental, tá?

Sabia que o leite que sai no início da mamada é diferente do leite do final? É super importante que o bebê passe um bom tempo na primeira mama para depois passar para a outra.

O leite do começo da amamentação contém mais água, matando a sede do bebê. Já o leite do final contém mais gordura, o que deixa o bebê cheio daquelas dobrinhas deliciosas!

A natureza é ou não é uma perfeição? Não tem como imitar. Apoie uma mãe que amamenta. A sua saúde e a do seu bebê agradecem.

É ou não é? Quando o bebê dá aquela esticadinha na madrugada e a mãe dorme junto, a alegria é garantida.

A fase inicial de um bebê exige muito da mãe. O cansaço das noites sem dormir podem fazer a mulher pensar em desistir da amamentação. Mas você já parou pra pensar que, além de ser o melhor alimento para o bebê, amamentar é bom para a saúde da mãe? Sabia que a amamentação diminui o risco de a mãe ter câncer de mama? Então, não esqueça: o aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses de vida. Depois, deve-se manter a amamentação até os dois anos de idade ou mais! Essa escolha deve ser feita pela mãe e pelo bebê.

Se o bebê está se alimentando apenas do leite materno, nada de oferecer outros alimentos pra ele, hein? O leite da mãe tem tudo do que o bebê precisa. Sabia que a oferta de outros alimentos pode ser prejudicial? Sim, porque o risco de a criança ficar doente aumenta, pois os outros alimentos podem interferir na absorção de nutrientes importantes existentes no leite materno, como o ferro e o zinco. Em geral, a criança só está madura para receber outros alimentos por volta dos seis meses de idade.
Sem falar no afeto, né? Amamentar é uma linda conexão de amor entre a mãe e o seu filho ou filha ♥️

Amamentar não deve doer. Se a pega e a posição estiverem adequadas, a mãe não deve sentir dor. Claro que existe a fase inicial de adaptação da pele da mama, mas isso deve passar rápido.

Importante: sabia que o bebê dá sinais de fome quando deseja mamar? Ele abre a boca virando a cabeça como se estivesse buscando o peito, fica inquieto, coloca as mãozinhas na boca e, por último, chora. Sempre que o seu bebê pedir para mamar, ofereça o peito para ele. A orientação da OMS é para sempre ofertar o peito todas as vezes em que o bebê quiser, ou seja, livre demanda.

Em qualquer dificuldade, consulte um(a) profissional de saúde de confiança.

Precisamos cuidar da mulher que teve um bebê. Esse cuidado deve ser tanto para a saúde do seu corpo quanto da sua mente. Tudo o que as pessoas ao redor dessa mulher puderem fazer será bem-vindo: cuide da alimentação dela, sempre escolhendo alimentos saudáveis e minimamente processados. É o que o Guia Alimentar para a População Brasileira recomenda!

Atenção à dica: aponte a mama para o narizinho do seu bebê. Por reflexo, ele abrirá a boca para se alimentar fazendo a pega correta, estimulando o peito corretamente.

E há mais: existem várias posições para amamentar. Pode ser sentada, recostada, deitada ou em qualquer outra posição que seja agradável, natural e adequada para a mulher e para o bebê.

E não se esqueça de, se precisar de ajuda, procurar um profissional de saúde da sua confiança.

Existem alguns hábitos que muitas mães têm sem saber que podem ser prejudiciais à amamentação. Lá vai:

• Oferecer outros leites ou fórmulas infantis para “complementar” o leite materno desnecessariamente.
• Começar com alimentos sólidos ou pastosos antes dos seis meses de idade;
• Oferecer mamadeira;
• Oferecer chupeta;
• Fumar durante a amamentação;
• Usar medicamentos por conta própria;
• Ingerir qualquer bebida alcoólica.

Siga as orientações de um profissional de saúde de confiança. Só ele poderá orientá-la corretamente.

Esse é o sonho de quase todas as mães, não é verdade? Mas olhe só: existem bebês que têm a predisposição de ter muitas daquelas dobrinhas fofas e outros não. De toda forma, mesmo mais magrinhos, eles são super saudáveis, mamam e se desenvolvem muito bem.

O mesmo acompanhamento que uma mãe recebe durante toda a gestação deve ocorrer nos primeiros anos de vida do seu filho ou filha. Assim, o(a) profissional de saúde poderá avaliar as linhas de crescimento do bebê e orientar a mãe sobre a amamentação sob livre demanda, a não necessidade de nenhum outro alimento até os seis meses de vida se o bebê estiver mamando exclusivamente no peito e muito mais.

Ela é versátil e pode ser cozida, assada, ensopada ou até ser feita na forma de purês! Vai bem com arroz, feijão, com legumes, e até com carnes fica uma maravilha. Sabia que, em algumas regiões do Brasil, a mandioca é consumida no café da manhã? E também é utilizada no preparo de doces caseiros, como bolos e pudins? As farinhas de mandioca são deliciosas e acompanham peixes, legumes, açaís e vários outros alimentos. Conte pra gente como você aproveita esse super alimento na sua cidade!

Sabia que os restaurantes mais sofisticados utilizam temperos naturais para preparar os alimentos? É isso mesmo: os grandes chefs de cozinha viajam pelo mundo afora e aprendem várias formas de utilizar temperos e especiarias naturais nos pratos. Mas ninguém precisa ser chef para preparar um bom refogado de cebola, alho e cheiro verde, hein? É uma delícia, e o melhor: é muito saudável.

Se ligue: os nutricionistas e até o guia de alimentação saudável já disseram que a forma correta de oferecer frutas às crianças é in natura, ou seja, corte um pedaço da fruta e deixe a criança se lambuzar. Assim ela vai conhecer a textura, aproveitar os nutrientes e se alimentar com a quantidade correta de açúcar que já vem no próprio alimento.

Sabe por que escolher comer alimentos de origem vegetal e diminuir o consumo dos alimentos de origem animal é um ato solidário? Porque essa escolha implica indiretamente um sistema alimentar socialmente mais justo e menos estressante para o ambiente físico, para os animais e para a biodiversidade em geral. Vamos colaborar?

Quando consumidos crus, legumes e verduras podem estar contaminados por microrganismos que causam doenças, sendo muito importante a higienização adequada. Antes de preparar e consumir esses alimentos, lave-os em água corrente, coloque-os num recipiente com água e adicione hipoclorito de sódio, a famosa água sanitária. O rótulo do hipoclorito informa a quantidade que deve ser utilizada e o tempo em que os alimentos devem ficar de molho. Atenção: não use vinagre! O molho em solução de vinagre não tem a mesma capacidade de eliminar os microrganismos que podem contaminar legumes e verduras.

Na hora de comemorar o primeiro aninho do bebê muitas pessoas pensam que ele pode provar um pouquinho de bolo, afinal, já está crescidinho. Mas isso está errado, pois o bebê deve, primeiro, se acostumar aos sabores naturais dos alimentos. As frutas, por exemplo, são naturalmente adoçadas. Se essa orientação for seguida corretamente, é bem provável que a criança não tolere tanto os doces e isso fará muito bem à saúde dela.

É muito comum que crianças e adolescentes, por se encontrarem em fase de crescimento, sintam vontade de fazer um ou mais lanchinhos, mas isso pode acontecer com pessoas de qualquer idade. Quando for fazer um lanche, dê preferência a alimentos in natura ou minimamente processados. As frutas frescas ou secas são excelentes alternativas, bem como castanhas ou nozes, pois são alimentos com alto teor de nutrientes e grande poder de saciedade, além de práticos para transportar e consumir.

Dona Deolinda é fera na cozinha e adora ensinar todos os seus segredos culinários. Ela acha que esse negócio de esconder receitas é a maior bobagem, pois as delícias saudáveis deixam de ser passadas de geração em geração. Se você sabe cozinhar, não deixe de ensinar tudo, compartilhando todas as dicas com as pessoas com quem você convive, principalmente com crianças e jovens, sem distinção de gênero.

Você já aprendeu, né? Os bebês devem mamar exclusivamente o leite materno até o sexto mês de vida e, após a introdução alimentar, ele deve consumir alimentos saudáveis e naturais sem deixar o leite materno de lado. A gente também não pode esquecer que, até os dois anos de idade, os bebês devem ficar longe do açúcar, combinado? As bebidas lácteas e os iogurtes adoçados e adicionados de corantes e saborizantes são alimentos ultraprocessados e, como tais, não devem ser oferecidos aos bebês até os dois anos. Depois dessa idade, eles devem ser evitados.

Plantar e consumir alimentos orgânicos e de base agroecológica é ajudar os produtores da agroecologia. Se fizermos isso, nós estaremos cada vez mais próximos de um sistema alimentar social e ambientalmente sustentável. Que tal propor, na sua comunidade, que todos juntos reivindiquem às autoridades municipais a instalação de equipamentos públicos para a venda de alimentos in natura ou minimamente processados a preços baixos? Fica a dica!

Os ultraprocessados fazem mal à nossa saúde e ao meio ambiente. Como a produção desse tipo de alimentos é enorme, a sustentabilidade do planeta é ameaçada. São pilhas de embalagens descartadas no ambiente e a maioria não é biodegradável. Isso desfigura a paisagem e exige mais e mais espaços para descarte e novas e caríssimas tecnologias para arrumar o que fazer com o que restou. Agrotóxicos, fertilizantes químicos, água, os longos percursos de transporte desses produtos e, claro, o grande gasto de energia e poluição. Diga xô! para os ultraprocessados, eles não fazem bem a ninguém.

Comer pode e deve ser um ato prazeroso e saudável. Vamos às dicas?

• Alimente-se com regularidade e preste atenção ao comer;
• Tente se alimentar nos mesmos horários;
• Coma devagar e saboreie o que está comendo;
• Não se envolva em outra atividade;
• Coma em ambientes limpos, confortáveis e tranquilos, assim fica mais difícil se distrair e comer mais do que deve;
• Busque companhia nas refeições.