UNICEF pede urgência na investigação das mortes de adolescentes e jovens em Paraisópolis

Brasília/São Paulo, 3 de dezembro de 2019 – Diante da morte brutal de nove adolescentes e jovens na favela de Paraisópolis, em São Paulo, é necessário reafirmar: nenhuma vida vale menos. É portanto urgente apurar as circunstâncias e a responsabilidade pelas mortes, cumprindo no Sistema de Justiça a prioridade absoluta a crianças e adolescentes garantida pela Convenção sobre os Direitos da Criança, a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Bruno, Dennys Guilherme, Denys Henrique, Eduardo, Gustavo, Gabriel, Luara, Marcos Paulo e Mateus morreram durante um baile funk, após uma ação policial. Nove histórias interrompidas, nove famílias em dor profunda, centenas de jovens com medo. Para cada família, amigo e morador de Paraisópolis, expressamos nossa total solidariedade.
Uma vida sem medo, sem racismo, sem violência é direito de cada criança, adolescente e jovem, independente do local onde more. Uma cidade que vem reduzindo os homicídios entre a sua população não pode aceitar a morte violenta de seus meninos e meninas. É urgente prevenir novas mortes.
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