Comunidade Escolar na Prevenção e Resposta às Violências
Cartilha e curso abordam as formas como educação e violência se interseccionam, e compartilha possibilidades de prevenção articuladas à BNCC
Destaques
Viver uma vida livre de violências é um direito de toda menina e todo menino. E a educação tem um papel decisivo para que isso se realize, e crianças e adolescentes possam crescer e se desenvolver em todo o seu potencial. É na escola que muitas das violências sofridas no ambiente familiar e comunitário são percebidas. É para a professora ou o professor que, muitas vezes, estudantes falam pela primeira vez sobre experiências de sofrimento. A escola também é um espaço de empoderamento de meninas e meninos para que reconheçam situações de violência e busquem apoio, ajuda e proteção. O acesso à informação, o fortalecimento de habilidades e a possibilidade de investir em um projeto de vida também aumentam a confiança e são fatores decisivos para romper com o ciclo da violência. Mas a escola também pode ser o espaço onde violências são produzidas, o que demanda atenção de toda a comunidade escolar.
Este material aborda as formas como violência e educação se interseccionam. Ele é a base do curso de mesmo nome – Comunidade Escolar na Prevenção e Resposta às Violências. Mas pode ser lido e apropriado em situações diversificadas, indo muito além do contexto de um curso.
Esta cartilha compartilha referências legais, conceitos e orientações práticas sobre como identificar e agir diante de uma violência produzida ou revelada no ambiente escolar. Também são propostas ações de prevenção articuladas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e consideradas sempre de uma perspectiva intersetorial. No capítulo final, convidamos os(as) leitores(as) a identificar o seu ponto de partida para a construção de um trabalho coletivo de prevenção e resposta às violências.
Espera-se que este material possa contribuir com gestores(as) de redes, equipes de direção de unidades escolares, coordenadores(as) pedagógicos(as), orientadores(as) educacionais e demais profissionais que atuam no dia a dia da escola. E que possa ser também ponto de partida para que a gestão e as equipes socioassistenciais, de saúde, dos Conselhos Tutelares, do Sistema de Justiça e da sociedade civil iniciem ou fortaleçam o diálogo com as escolas. Afinal, uma Educação que Protege não se constrói sozinha.
