Emergência Roraima
O UNICEF continua atuando na resposta migratória no norte do País

Se o número de famílias com crianças e adolescentes que cruzaram a fronteira entre Venezuela e Brasil já era alto, a situação crítica do país vizinho e as dificuldades impostas pela pandemia mostram que essa triste realidade está longe de acabar. Para Marcela Bonvicini, chefe do escritório do UNICEF em Roraima, “é importante buscar, dentro da resposta emergencial, soluções sustentáveis que respondam às necessidades da comunidade”.
ESTES SÃO ALGUNS RESULTADOS DA RESPOSTA DO UNICEF AO FLUXO MIGRATÓRIO EM 2021:
Instalação de um Centro
Cultural para a comunidade
indígena de Ta’rau Paru
em Pacaraima, fronteira com a Venezuela. O novo espaço de integração atende principalmente crianças, adolescentes e jovens da comunidade brasileira de Ta’rau Paru, perto da fronteira com a Venezuela, em Roraima, e que acolheu centenas de indígenas refugiados e migrantes.
Uma oficina fotográfica
realizada com grupos de
adolescentes refugiados
e migrantes da Venezuela, além de estudantes brasileiros, resultou na exposição virtual “Explorando um novo lar”. A iniciativa – fruto de uma parceria do UNICEF com o Instituto Pirilampos – pode ser conferida no site expo.institutopirilampos.org.br.
Mais de 43 mil refugiados e
migrantes foram alcançados
om informações sobre os seus direitos e como acessar serviços básicos.
6 milhões de litros
de água segura
foram distribuídos para migrantes e refugiados em condição de vulnerabilidade em Boa Vista.
Atividades de promoção de
higiene e educação sanitária
para cerca de 15 mil migrantes e refugiados nos estados de Roraima, Amazonas e Amapá.
Itens de higiene e suprimentos
entregues para cerca de
24 mil pessoas.
+6 mil crianças
refugiadas e migrantes
tiveram acesso a atividades de promoção de higiene nos Súper Panas (espaços de educação e proteção)
60 pessoas
entre educadores, membros da Defensoria Pública do estado de Roraima e representantes dos Conselhos Tutelares – participaram de um ciclo de capacitações para profissionais da rede de proteção e acolhimento em Roraima. O conteúdo incluiu apoio técnico para fortalecer as capacidades dos serviços de acolhimento a crianças e adolescentes.
4.244 crianças
que chegaram ao Brasil sem os responsáveis legais, sozinhas ou sem nenhum documento receberam apoio e tiveram seus casos encaminhados a partir do melhor interesse da criança.
Cerca de 5.700 avaliações
nutricionais realizadas
com 5% das crianças identificadas com desnutrição aguda severa encaminhadas para tratamento.
Estações de lavagem de mãos
e instalações sanitárias
para cerca de 24 mil migrantes e refugiados nos estados de Roraima, Amazonas e Pará.
120 mil litros de
hipoclorito de sódio
para limpeza e desinfecção de ambientes, entregues em abrigos e ocupações espontâneas em Boa Vista e Pacaraima.
Acesso a água e coleta de lixo
para aproximadamente 2 mil migrantes e refugiados em situação de rua.
Cerca de 40 mil
refugiados e migrantes
foram beneficiados com acesso a água segura nos estados de Roraima, Amazonas e Pará.

“Essa foto do Nené foi a que mais gostei. A fotografia é muito interessante. Tudo ao nosso redor é belo, se podem fazer fotografias de tudo, e quando se olha bem, é belo.” A foto que Julio Cesar Bastardo, 14 anos, tirou do irmão está entre as 50 imagens que compõem a exposição virtual “Explorando um novo lar”, fruto de uma oficina realizada pelo UNICEF em 2021 com grupos de adolescentes refugiados e migrantes da Venezuela que vivem em abrigos e de estudantes de escolas públicas de Boa Vista, Roraima.
Todas as ações acima, e outras que ainda virão, são possíveis graças ao comprometimento dos nossos Amigos da Criança.