Pais na sala de parto

Os três primeiros anos de vida têm um efeito profundo no futuro da criança, e os Pais têm um papel fundamental neste desenvolvimento. Os Pais deste artigo querem todos o melhor para as suas crianças, e estão todos a tomar responsabilidade para se envolverem mais na educação delas – tornando-se parceiros a sério. O UNICEF apela os governos a implementar políticas nacionais amigas das famílias que apoiem o desenvolvimento infantil, dando aos pais tempo, recursos e informação necessária para ajudar as suas crianças a sobreviver, crescer e prosperar.

“Eu vim para ver a cara do meu bebé,” diz Supidej Jaithon, ao embalar o seu filho recém-nascido, Matt, e a chorar de alegria no Hospital Lerdsin em Bangkok, Tailândia.

“O meu patrão não me permitiu ter folga porque tinha muito trabalho hoje, mas não me importo, a minha família é a minha prioridade.”

Supidej leu muito sobre paternidade nos meses antes do nascimento do seu filho.

“Não espero muito.  Só quero que ele cresça e se torne numa boa pessoa. Quero passar tempo com o meu bebé, porque o meu pai estava sempre fora quando eu era criança.”

Sai Tlen acaba de conhecer a sua filha recém-nascida, que nasceu por cesariana no Centro de Saúde da região 1 na Província de Chiang Mai na Tailândia. É a sua segunda criança.

“Neste hospital, os pais podem entrar na sala de parto, execpto quado é uma cesariana, por isso esperei lá fora” Sai conta. “É pena que a minha bebé não tenha tanta saúde, por isso ainda não pude pegar nela. Só lhe toquei um bocado.”

José Santos Valdés Maldonado, no estado de Veracruz State no México, chega a casa em Tlaixco com a sua filhe recém-nascida, Denis, e a sua esposa. Quando os pais estimulam as suas crianças nos seus primeiros anos de vida – fornecendo amor e proteção, brincando com elas, e apoiando a sua nutrição – elas aprenderão melhor, terão menos problemas comportamentais e tornar-se-ão seres humanos mais saudáveis e felizes.

O apoio dos pais pode ser feito de diversas formas. Gabino Macuixtle ajuda a sua esposa — Alberta Clemente Zepahua Namicle — a secar o cabelo enquanto ela amamenta a sua filha recém-nascida no Hospital IMSS Prospera no município de Zongolica, México.

Gerardo Brito Rodriguez segura contra o seu peito a sua bebé prematura de 13 dias, Diana, no Instituto Nacional de Perinatologia do Hospital na Cidade do México. Diana é a sua segunda criança.

“Ela está acamada porque nasceu com dificuldades respiratórias,” conta Gerardo.

“Mais que tudo na vida, eu desejo felicidade para as minhas crianças.”

Damien Armes celebra a sua esposa, Tamzin Lines, que está a dar à luz numa piscina de parto na maternidade do Hospital Royal Devon e Exeter em Inglaterra.

“Fiquei muito emocionado ao pegar-lhe ao colo pela primeira vez. Esta experiência faria o homem mais duro chorar.” Depois do parto do seu filho Louis, Damien diz. “Espero que o Louis viva uma ótima vida.”

 “É inacreditável ter algo tão precioso assim tão perto, é uma felicidade imensa,” diz Alex Edmonds Brown, segurando o seu filho de 25 dias, Harley James, no Hospital Royal Devon e Exeter.

O filho de Alex nasceu prematuro, e este é o seu primeiro dia fora da incubadora.

“Saber que tenho alguém que depende de mim, o mais importante – é cumprir com o papel de pai e cuidar dele,” diz Alex.

Paul Barnes segura contra o peito nú o seu filho de um mês, Archie, também prematuro no Hospital Royal Devon e Exeter na unidade neonatal.

“Tenho estado cá todos os dias, e tenho feito contacto pele a pele. Isto ajuda-lhe a relaxar, ajuda o seu cérebro a trabalhar,” conta Paul.

“Sinto uma ligação com ele, comunicamo-nos através da nossa pele e sentimentos, é realmente uma experiência de ligação.”

 

Aissatu Seidi, encosta-se ao seu marido, Mamudo Queta, para apoio, duranto o parto doloroso num hospital em Canchungo, no noroeste da Guiné-Bissau.
Ao entrar na sala de parto, ele deu assistência de perto à sua mulher. Esta é a primeira vez que ele esteve presente num dos partos das suas crianças. Quando perguntado sobre como se sentia ao pegar a sua primeira criança ao colo, Mamudo respondeu ter ficado muito feliz, e estar muito ansioso para brincar com ela.

Juelmo Tchana Ncus segura o seu recém-nascido pela primeira vez na maternidade do Hospital Madre Teresa de Calcutá, na cidade de Bula, Guiné-Bissau. Estando preocupado com a saúde da sua esposa e criança durante o parto, ele sentiu uma felicidade e alívio imensos depois do parto ter corrido bem. Para Julemo, o aspeto mais importante na paternidade é cuidar da criança, conhecerem-se bem e guiá-la em todos os apetos da vida.

Em Canchungo, Mamudo Queta (esquerda), está de regresso ao hospital com comida de casa para Aissatu, depois do nascimento do filho deles. Ele traz com ele o seu filho de 4 anos, Mustafa, para que ele possa conhecer o seu novo irmão mais novo, que é a sexta criança sobrevivente do casal. Mamudo planeia assegurar ter tempo para o seu filho, antes e depois do trabalho.

Uma enfermeira traz Nepes de quatro dias, enrolado em lençóis brancos de seda aos pais Shageldi e Ogulhally no Centro Materno Infantil em Ashgabat, Turcomenistão. ‘Trazer o bebé para casa’ - Uma tradição para os pais que começou pequena, tornou-se rapidamente num ritual popular no país todo. Começa quando o bebé está pronto para sair ds instalações de saúde.

Os pais Nazik e Eziz preparam-se para deixar o Centro Materno Infantil com o filho de quatro dias, Abdylguly.

“Estou tão orgulhoso de ser pai pela segunda vez. Ele é o meu Segundo filho,” Eziz conta.

Um carro decorado chega  ao Centro Materno Infantil em Ashgabat. Como parte da celebração, os pais chegam  à instalação de saúde num carro decorado com balões, brinquedos, banners e autocolantes para levar os seus recém-nascidos para casa. Ambos os pais têm um papel vital no desenvolvimento  infantil da criança; e a importância do papel do pai os primeiros anos de vida da criança não deve ser menosprezado.

“Não durmo há duas semanas, estava tão nervoso. Agora que o bebé chegou vamos celebrar e descontrair. Esta comemoração faz parte do papel do pai. Cria memórias para as quais poderemos olhar no futuro.”