A história de Lucas Francisco

A história do Lucas serve para lembrar que “proteger as crianças é uma responsabilidade de todos”.

Miraldina Gabriel e Claudio Fauvrelle
Lucas ficou um mês internado, tendo dificuldade em perceber o que estava a acontecer, perguntando sempre a sua mãe onde estava o seu pé. “Após sair do hospital, o Lucas ficou 3 meses sem querer sair de casa, foi muito triste ver o meu filho assim,” lembra Marta.
Light for the World/2021/Miraldina Gabriel
10 Junho 2021

Bándua, SOFALA – “Foi uma altura muito triste e difícil. Quando tinha 7 anos, o meu filho saiu para brincar e caçar passarinhos com os seus amigos, ele foi mordido por uma cobra e sangrava muito. Ao chegar ao hospital da Vila de Búzi, ele foi transferido para Beira, onde tiveram de amputar o seu pé abaixo do joelho,” contou Marta Matenguerele, mãe do pequeno e simpático Lucas Francisco Sarague, de 9 anos de idade, que vive na localidade de Bándua, a região mais populosa do distrito do Búzi, na província de Sofala.

Lucas ficou um mês internado, tendo dificuldade em perceber o que estava a acontecer, perguntando sempre a sua mãe onde estava o seu pé. “Após sair do hospital, o Lucas ficou 3 meses sem querer sair de casa, foi muito triste ver o meu filho assim,” lembra Marta.

Mas, com o apoio da sua família, especialmente da sua mãe Marta, Lucas voltou a ser o menino alegre e brincalhão de sempre, ele voltou a escola, estando agora na segunda classe. O maior sonho de Lucas é de ser enfermeiro, devido aos enfermeiros que cuidaram dele quando ele estava internado no hospital.

Lucas também adora desenhar e pintar, “quando eu recuperava da minha operação, eu passava o meu tempo a desenhar e a pintar arco-íris e paisagens, e gostava muito,” contou Lucas. Por isso, Lucas ficou muito feliz ao receber um novo material de desenho, uma prenda dada pela Light for the World em parceria com o UNICEF.

A história do Lucas serve para lembrar que “proteger as crianças é uma responsabilidade de todos”, que é o lema da Quinzena da Criança deste ano.