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“Meu sonho é ver todas as crianças crescendo saudáveis”

Diariamente na sala de vacinação, a técnica de enfermagem Maria de Fátima Santos Nascimento não se cansa de acolher e orientar as famílias, na Zona Norte do Rio de Janeiro

UNICEF Brasil
Foto mostra uma mulher preparando uma vacina
UNICEF/BRZ/Ratão Diniz
28 abril 2023

“O gerente da unidade me chamou e disse: Fátima, preciso de você para abrirmos a sala de vacinação”. Assim, a técnica de enfermagem Maria de Fátima Santos Nascimento tornou-se, há quase 10 anos, pioneira da sala de vacinação do Centro Municipal de Saúde Rodolpho Rocco, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. “Fui estudar tudo que pude sobre o calendário vacinal e cada uma das vacinas”, lembra Fátima, apaixonada pela saúde pública.

Após trabalhar anos em hospitais privados, na área de emergência, Fátima ingressou no serviço público em Botafogo, na Zona Sul. “Ao chegar nesta unidade, em Del Castilho, na Zona Norte, fui trabalhar com saúde da família. No primeiro dia, fui ao território, atender famílias muito vulneráveis. Aí entendi o que era saúde pública e decidi que queria isso pra minha vida”. Fátima descobriu o valor da atenção primária e da prevenção. Nesse sentido, garantir a vacinação das crianças e a orientação às famílias é uma grande realização.

O Centro Municipal onde Fátima trabalha é uma das 233 unidades de saúde da cidade do Rio participantes da iniciativa Unidade Amiga da Primeira Infância, uma parceria do UNICEF com a Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.

Foto mostra uma mulher vacinando uma bebê que está no colo da mãe
UNICEF/BRZ/Ratão Diniz

O movimento não para. Com carinho, Fátima recebe Deborah Maio Fernandes Ferreira, 29, e sua filha Maria Eloá, que completou 5 meses. As vacinas da bebê estão em dia. “Sou muito a favor da vacina. Assim a imunidade dela vai ficando mais forte, principalmente agora que vai tendo contato com mais pessoas”, explica Deborah.

Como muitas mães, Deborah fica com coração apertado ao ver sua bebê chorar. “Foi assim no teste do pezinho. Também foi difícil aos dois meses, quando tomou a vacina, teve febre à tarde, chorava. A gente é mãe de primeira viagem e fica assustada. Mas nunca pensei em não vacinar. Eu, o pai, não temos dúvida: a gente sabe que a vacina é necessária”.

Ao lado da mãe, Fátima encoraja Deborah a dar o peito a Maria Eloá durante a vacinação, para maior aconchego. “Nosso papel é orientar, apoiar, e sempre reforçar a importância de voltar para manter a caderneta em dia”, explica Fátima. E completa: “Fico radiante quando as crianças passam por aqui crescidas, com 13, 14 anos... Este é o meu sonho: ver todas as crianças crescendo e voltando aqui saudáveis”.