Adolescentes do bairro Guamá recebem ações de saúde mental

Em Belém, a iniciativa integra ações da #AgendaCidadeUNICEF e visa fortalecer a saúde psicossocial de adolescentes

25 outubro 2022
Foto mostra um grupo de pessoas jovens numa sala. Elas estão em um círculo. Algumas sentadas e outras em pé.
UNICEF/BRZ/Edgar Barra

Belém, 25 de outubro de 2022 – O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Prefeitura Municipal de Belém, com apoio do Governo do Estado do Pará e sociedade civil, realizam no bairro Guamá, nos dias 25, 26 e 27 de outubro, as ações de “Saúde mental: desenvolvimento de competências e habilidades com adolescentes e profissionais”, das 14h às 18h, na Escola Estadual Governador Alexandre Zacharias de Assumpção. As atividades integram a #AgendaCidadeUNICEF, uma iniciativa do UNICEF em parceria com prefeituras municipais de grandes centros urbanos brasileiros que busca promover direitos e oportunidades de crianças e adolescentes mais vulneráveis. Além de Belém, a iniciativa acontece em Fortaleza, Manaus, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo.

O evento sobre saúde mental busca melhorar a atenção psicossocial com a integralidade do cuidado e atuação entre profissionais e adolescentes de forma territorializada, com oferta de cuidado a adolescentes do bairro do Guamá. “Dentro da perspectiva da #AgendaCidadeUNICEF em Belém, a iniciativa realizará escuta, atividades, definição de fluxos e ações de prevenção, atenção e cuidado com o bem-estar de adolescentes dos bairros Canudos, Condor, Cremação, Guamá, Jurunas e Montese, que integram o Distrito Administrativo do Guamá – Dagua”, explica Rayanne França, oficial de Desenvolvimento e Participação de Adolescentes do UNICEF Brasil.

Diante disso, o Governo do Estado do Pará esclarece que a oportunidade busca criar fluxos e estratégias de autocuidado para adolescentes e jovens em Belém. “Guamá é um bairro bem populoso, com bastante adolescentes e jovens. É com essa população que precisamos trabalhar, ouvi-la, com os profissionais do bairro, para que, juntos, em um processo de ação intersetorial entre as instituições envolvidas, possamos melhorar a atenção psicossocial deles. Desse jeito, nós precisamos trabalhar um fluxo para que adolescentes e jovens possam fortalecer e aprimorar o seu autocuidado”, esclarece Vera Bertagnoli, coordenadora estadual de Saúde do Adolescente e Jovem, da Secretaria de Saúde do Estado do Pará (Sespa).

Rodrigo Santos, técnico da Coordenação de Educação para as Relações Étnico-raciais da Secretária Municipal de Educação (Semec), informa que a ação no Guamá representa, entre muitas atividades, um ato coordenado e integrado por diversos profissionais para atender uma parte da população em situação de vulnerabilidade, diante das restrições de políticas de saúde mental, entre outras, nos quais adolescentes e jovens estão entre a maioria. “A iniciativa também busca atender os profissionais que atuam nessa linha de frente, para que ambos possam desenvolver um fluxo de apoio nesse sentido. Diante do conhecimento dessa realidade que atinge vários bairros da cidade, a Prefeitura de Belém e seus parceiros, juntamente com o UNICEF, escolheram o bairro do Guamá como ponto de partida dessa ação, que chegará a outros locais que se encontram nessa situação”, salienta Rodrigo.

Três dias de atividades
Profissionais como médicos, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos, residentes, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde, professores, pedagogos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, educadores sociais, entre outros, estarão envolvidos em saúde mental, em Guamá, durante os três dias de evento.

Segundo Ester Sousa, coordenadora da Referência Técnica de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), a ação proposta no bairro do Guamá representa uma oportunidade para esses adolescentes e jovens que vão dialogar com profissionais que executam as políticas públicas de assistência social, educação e saúde sobre as suas principais questões referentes à adolescência. “Como sabemos ‘as adolescências’ estão ancoradas em uma realidade social com características marcantes individualizante, consumista e fluida e que lhes impõem desafios, incluindo sustentar suas marcas próprias. Visto isso, estar em um processo de desenvolvimento humano muito peculiar que requer atenção e proteção especial, pois é uma fase de vulnerabilidade e de imensas indefinições que requer decisões para um futuro próximo”, expõe Ester.

Durante o evento, buscam-se critérios para a construção do plano de ação, entre profissionais e adolescentes, para o cuidado e a prevenção durante o atendimento em Unidade Municipal de Saúde (UMS), Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi), além de escolas municipais e estaduais do próprio bairro; divulgação das estratégias do UNICEF sobre saúde mental, como o Pode Falar, um canal de ajuda em saúde mental para adolescentes e jovens que têm de 13 a 24 anos, e o Topity, espaço online que combina game e conversa, propondo uma experiência segura, confidencial, interativa e totalmente gratuita a fim de melhorar a autoestima e a confiança corporal de adolescentes e jovens. Informações sobre esses canais ainda serão pintados no muro da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Frei Daniel, como estratégia de conhecimento do Pode Falar e do Topity.

Contatos para a imprensa

Ida Pietricovsky de Oliveira
Especialista em Comunicação
UNICEF Brasil
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Elizabeth da Costa Cavalcante
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Sobre o UNICEF
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