Sinto que contribuo para a tomada de decisão do governo
Técnico capacitado sobre gestão do sistema DHIS2 recolhe dados para a melhoria do sistema de saúde.

Com onze anos de experiência em recolha e tratamento de dados estatísticos sobre o sistema de saúde, Isaac Jongolo Tomás manifesta-se satisfeito com o novo sistema de recolha de dados adoptado pelo governo.
O Sistema de Informação de Saúde Distrital (DHIS2, na sigla em Inglês) tornou mais fácil e rápida a recolha, tratamento, a análise, geração de relatórios e a disseminação de dados sobre a saúde em Angola, proporcionando assim informações de forma regular, que permitem o governo tomar as decisões sobre o sistema de saúde no país, com base em dados confiáveis e actualizados.
Isaac Tomás, de 40 anos, foi um dos beneficiários da capacitação sobre a gestão do sistema DHIS2, promovida pelo UNICEF, no âmbito do Projecto de Reforço do Sistema de Saúde, financiado por Takeda, do Japão.
O também responsável pela gestão de dados municipais de saúde pública, na província do Cunene, conta que a coleta e o tratamento de informações são a sua maior paixão, destacando o trabalho sobre os dados sanitários como a sua mais “prazerosa” contribuição profissional para o sistema de saúde.
Com onze anos de experiência em coleta e tratamento de dados estatísticos sobre o sistema de saúde, Isaac Jongolo Tomás manifesta-se satisfeito com o novo sistema de recolha de dados adoptado pelo governo.
O Sistema de Informação de Saúde Distrital (DHIS2, na sigla em Inglês) tornou mais fácil e rápida a coleta, o tratamento, a análise, geração de relatórios e a disseminação de dados sobre a saúde em Angola, proporcionando assim informações de forma regular, que permitem o governo tomar as decisões sobre o sistema de saúde no país, com base em dados confiáveis e actualizados.
O técnico de estatística, Isaac Tomás, de 40 anos, foi um dos beneficiários da capacitação sobre a gestão do sistema DHIS2, promovida pelo UNICEF, no âmbito do Projecto de Reforço do Sistema de Saúde, financiado por Takeda, do Japão.
O também responsável pela gestão de dados municipais de saúde pública, na província do Cunene, conta que a coleta e o tratamento de informações são a sua maior paixão, destacando o trabalho sobre os dados sanitários como a sua mais “prazerosa” contribuição profissional para o sistema de saúde.

“O que me motiva a trabalhar todos os dias são os dados. Não se faz estatísticas sem números. O país em si não caminha, se não houver dados. São estas referências que mostram a realidade de como está a sociedade e que decisão deve ser tomada diante das situações dentro do sistema de saúde”, afirmou Isaac, visivelmente emocionado.
“Trabalhar no sistema de controlo da saúde tem sido um gesto muito grande, porque o aplicativo DHIS2 ajuda na gestão de dados sanitários, e dispõe maior eficácia, confiabilidade e fidelidade à realidade”.
Para Tomás, tecnicamente está melhor preparado para a inserção de dados no sistema e a extracção de relatórios sobre a situação da saúde local, através dos dados das unidades sanitárias registados no sistema DHIS2. “Com as formações que tivemos, com apoio do UNICEF, melhoramos satisfatoriamente no manuseio desta ferramenta e na geração de informações sobre os subsistemas de saúde pública”, relatou.
A superação das dificuldades
Antes da adopção do sistema DHIS2, os técnicos de estatística coletavam e tratavam dos dados de controlo do sistema de saúde manualmente, a nível das unidades sanitárias, e tinham que levar os dados aos gabinetes municipais de saúde periodicamente, o que, como conta Isaac Tomás, significava muito trabalho para os técnicos e atraso na recepção das informações, já que muitas unidades sanitárias distam a dezenas quilómetros das sedes municipais e estão em zonas de difícil acesso.
“Existem municípios que distam a 80 quilómetros, e para informação sair de uma unidade hospitalar para a equipa provincial levava muito tempo, não existindo meios de transportes para ajudar os técnicos na entrega dos dados e a falta de comunicação, causavam constrangimento no tratamento em tempo dos dados sobre a situação sanitária da província.”
Esta situação não permitia aceder em tempo real às informações sanitárias das diferentes unidades sanitárias do país, afectando, deste modo, o processo de tomada de decisão aos níveis municipal, provincial e nacional.
Actualmente, com o DHIS2, os técnicos das unidades sanitárias não precisam deslocar-se às sedes municipais, e aos gabinetes provinciais de saúde, porque o processamento e envio dos dados é feito automaticamente pelo sistema, exigindo apenas dos técnicos a inserção das informações recolhidas sobre os utentes e o funcionamento dos postos e centros de saúde, centros médicos, outras infraestruturas hospitalares.
Um impulso ao crescimento profissional
Reconhecendo não haver muitas oportunidades de formação especializada na sua área de trabalho a nível da província, Isaac Tomás revela que a capacitação sobre a gestão do DHIS2 aumentou os seus conhecimentos e habilidades sobre o processamento de dados para a tomada de decisões sobre as políticas de gestão sanitária.

“Sinto-me capaz de poder dar muito mais, encarando todo processo de execução como um desafio, graças à capacitação”.
A plataforma DHIS2 é muito útil e responde aos desafios de saúde pública, sobretudo no âmbito de colha e processamento de dados sanitários.
“De acordo com dados do DHIS2, estamos com uma situação satisfatória... e com isso sinto-me que contribuo satisfatoriamente na tomada de decisão do governo”, afirmou o técnico Isaac, que deseja continuar a crescer profissionalmente na área e ajudar, junto com os seus colegas, na produção de informações para a melhoria do sistema de saúde em Angola.
Sobre o projecto
O Projecto é implementado desde 2018 pelo UNICEF, em parceria com o Ministério da Saúde, nas províncias da Huíla, Cunene e Luanda, com o objectivo de fortalecer o sistema de saúde, através da melhoria do sistema de gestão de informação de saúde, do reforço da gestão de compras e suplementos e da capacitação dos recursos humanos do sector da saúde. A iniciativa é financiada pelo Takeda, do Japão.